O Corinthians vive dias de expectativa a menos de uma semana do início das semifinais da Taça Libertadores, contra o Santos. O clube está entre os quatro melhores do torneio sul-americano pela segunda vez em sua história e volta a ficar perto da conquista do tão sonhado título. Mas, a cada entrevista, o presidente Mário Gobbi Filho faz questão de ressaltar que, em caso de eliminação, a vida seguirá normalmente no clube.
– E se não ganharmos a Libertadores? Vamos para a Praça da Sé, colocamos todo mundo na cruz e apedrejamos? Se não ganharmos, vamos ganhar outra. O mundo não vai terminar. Essa não é a última Libertadores da face da Terra. Virão outras – afirmou.
No início da semana, uma declaração do vice-presidente Luis Paulo Rosenberg em um evento na capital paulista caiu como uma bomba no clube. O dirigente disse que todo o marketing feito é em função da torcida e não pela qualidade da equipe, classificada por ele como medíocre. Por conta disso, parte dos alvinegros protestou contra o diretor no intervalo da partida contra o Figueirense, quarta-feira, no Pacaembu. Para Gobbi, a imprensa tem culpa nisso.
– Não cultive ou pilhe o torcedor com outros sentimentos, já existentes em alguns. Depois acontecem os fatos e vão chamá-los de vândalos. São vândalos da informação que receberam. O corintiano só tem de estar feliz. Somos semifinalistas da Libertadores.
Apesar da confiança no título, Mário Gobbi deixou aberta a disputa com as outras três equipes. O Timão enfrenta o Santos dia 13, na Vila Belmiro, e no dia 20, no Pacaembu. O vencedor deste confronto enfrenta Boca Juniors ou Universidad de Chile na decisão.
– Não sabemos se vamos ganhar. São timaços. O Santos com seu time fenomenal, mas temos o nosso, com a nossa força – disse o mandatário, que visitou a sede da Conmebol, em Assunção, no início da semana.
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