A definição do futuro de Liedson está próximo de acontecer. E caminha para a saída do atacante. A diretoria corintiana, que havia prometido renovar o contrato (que se encerra em 31 de julho), só aceita estender o vínculo por seis meses porque entende que ele não terá condições físicas de atuar em alto nível a longo prazo.
O jogador, prestes a completar 35 anos, não aceita o que foi proposto. E chegou ao limite. Na saída da partida contra o Figueirense, quarta-feira, falou em tom de adeus.
– Sou muito tranquilo no que faço no meu trabalho. Fico feliz com o carinho da torcida. Sei que o momento não é bom, mas tenho o carinho dela. Se não der aqui, vai dar em outro lugar. Vim de Portugal para jogar futebol, nunca enganei ninguém, estou sempre procurando o melhor para mim. Se não der no Corinthians, vou procurar em outro lugar. Mas até dia 31 de julho vou dar o meu melhor – disse, no Pacaembu.
Seu destino deve ser algum clube da Série A. Com três jogos já disputados no Brasileirão, sua situação não deve se estender. Ele pode disputar no máximo seis partidas, se quiser defender outro time na competição. Por isso, a pressa para se resolver, ainda que tenha se comprometido a ficar até o fim da Copa Libertadores.
– Há um tempo tentamos conversar com ele, mas ele pediu um tempo porque queria ver outras situações que estavam por vir. Isso foi respeitado – diz o presidente Mário Gobbi.
Nessas conversas com o clube, ele reafirmou o desejo de ficar. Quando foi contratado do Sporting (POR), em fevereiro do ano passado, chegou a abrir mão de uma dívida com o clube português para o negócio vingar. Sem férias, jogou com dores crônicas no joelho esquerdo, passou por cirurgia, mas foi artilheiro da equipe no Paulistão e Brasileirão. Mas, hoje, é reserva até do time reserva.
– Temos de pensar no Corinthians. Se não for o melhor negócio ele ficar, não vamos fazer loucura – afirma um membro da diretoria.
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