Se tivesse um centroavante em boa fase no elenco, o Corinthians deveria retomar o esquema com um homem de frente. “Se tivesse”, frisou Emerson, que defende a maneira como o técnico Tite vem armando a equipe: com dois armadores se revezando e dois pontas.
"Como todo o mundo sabe, o Liedson não atravessa uma fase boa. Seria ideal um número 9 para a bola sobrar para ele, se esse número 9 estivesse em um bom momento, o que não está acontecendo. Acho a formação boa, porque todos chegam até a área", disse o atacante.
"A gente tem a chegada do Paulinho, como foi contra o Vasco (quando o volante marcou o gol da classificação para a semifinal da Copa Libertadores). Chegam o Alex e o Danilo também, e eu e o Jorge Henrique ou Willian e Gilsinho pelas pontas. Tem bastante gente", argumentou.
Liedson foi artilheiro do time na temporada passada, com 23 gols, mas neste ano balançou a rede só quatro vezes (considerando-se uma em amistoso) em 22 partidas disputadas. A média chega a ser inferior à registrada pelo demitido Adriano, que fez oito jogos e dois gols.
Como o substituto imediato Elton não agrada Tite, a posição se tornou problemática. A diretoria contratou os atacantes Adílson (XV de Piracicaba) e Romarinho (Bragantino), e o desejo de se reforçar com algum atacante renomado só deve ser saciado ao longo do segundo semestre.
Enquanto isso, a comissão técnica tem aproveitado o calendário para treinar os jogadores do sistema ofensivo. "Usamos essa semana para fazer um trabalho mais específico para aprimorar. E a gente precisa melhorar bastante, porque estamos devendo", contou Emerson.
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