A falta de goleador no Corinthians está clara com a sequência de sete jogos sem que um finalizador de ofício balance a rede – o último atacante a marcar foi Willian, na eliminação do Campeonato Paulista frente à Ponte Preta, em 22 de março. A seca é tanta que chega a ofuscar os problemas pelos quais também passa a defesa neste início de Brasileiro.
Em três rodadas da competição nacional, a retaguarda já levou três gols, um a mais do que na campanha de dez partidas até aqui na Copa Libertadores, em que é a menos vazada.
O curioso é que todos os três tentos partiram de bolas levantadas da faixa esquerda do ataque adversário. Na estreia, quando o Corinthians atuou com reservas, o Fluminense venceu a partir de cobrança de escanteio. Já nos duelos seguintes, os ataques de Atlético-MG e Figueirense aproveitaram cruzamento e bobeada dos zagueiros para vencer o goleiro Cássio.
Em Belo Horizonte, a defesa permitiu que o zagueiro atleticano Réver avançasse pela meia e enfiasse bola ao atacante Danilinho, nas costas de Leandro Castán, cabecear à rede. Na última quinta-feira, foi a vez de Caio contar com descuido do camisa 4 corintiano, que viu a bola atravessar toda a área após chute rasteiro da ponta e não acreditou na chegada de trás do atacante do Figueirense.
No confronto de domingo, contra o Grêmio, o técnico Tite volta a utilizar o time B, como forma de preservar os titulares para duelo com o Santos, na semifinal da Libertadores. A zaga será formada pelo jovem Antonio Carlos e Wallace, que volta de lesão depois de três meses e, de fora, não tem visto problema no setor.
"Hoje a defesa vem passando por uma fase melhor do que a do ataque, mas nada que esteja fora do parâmetro. Não tenho dúvida de que logo a gente vai voltar a fazer gol", diz o camisa 25, que não atua desde 4 de março, dia em que rompeu os ligamentos do tornozelo esquerdo.
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