Um dos segredos desse Corinthians é que Tite tem o grupo na mão. Além de motivar os titulares, consegue conscientizar reservas de que é preciso estar sempre bem em treinos e jogos. Afinal, quando a chance aparece, precisam mostrar presença.
– A oportunidade não bate à porta – costuma dizer o treinador.
Sem aviso prévio, uma chance se abre para o segundo jogo da decisão da semifinal da Libertadores. Contra o Santos, na próxima quarta-feira, alguém terá de substituir Emerson Sheik, que recebeu cartão vermelho na Vila Belmiro.
Além de Romarinho, recém-chegado, e Gilsinho, que não fez nenhum jogo na Libertadores, quatro jogadores do sistema ofensivo brigam por uma vaga: o meia Douglas, os centroavantes Elton e Liedson e o velocista Willian, que atua pela direita – lado que Sheik vem jogando.
– Vou com velocidade – limitou-se a dizer Tite, após a vitória por 1 a 0.
A opção, nesse caso, seria por Willian, querido pela Fiel, o camisa 7, porém, vive uma temporada irregular. Reserva no Campeonato Paulista, quando chegou até a reclamar de sua condição – sendo, depois, desculpado pelo treinador –, o jogador poderia ter se firmado entre os titulares nos jogos contra o Emelec (ECU), quando ganhou a vaga de Liedson e fez a função de centroavante. Sem gols ou jogadas de efeito, obrigou o técnico a apostar em um esquema com Danilo, Alex, Sheik e JH, sem um atacante como referência.
Com cinco gols no ano – todos pelo Estadual –, sabe que precisa agarrar esse “presente” e mostrar que, como em 2011, pode ser decisivo. No treino de quinta, sentiu dores, mas seguiu trabalhando.
Seja com gols, com passes ou simplesmente apoiando o time na marcação, Willian quer fazer desses 90 minutos os melhores dele nesta temporada. Chance que chega à porta.
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