O volante Paulinho dizia que não pretendia deixar o Corinthians depois da Libertadores, mas o assédio do futebol italiano se intensificou com a conquista do título sul-americano, e ele já não garante mais que ficará. Por isso, a diretoria se esforça para segurá-lo.
A intenção do clube é fazer novo reajuste salarial e comprar os 45% dos direitos econômicos pertencentes ao BMG, chegando a 55% e assumindo fatia maior do que o Grupo Pão de Açúcar, dono dos outros 45% e que no momento é o principal interessado em vendê-lo.
“Se eu for embora vou ganhar (dinheiro), se eu ficar, da mesma forma vou ganhar. Não penso no dinheiro, prefiro pensar na minha carreira”, disse o jogador, que prometeu resolver o assunto o mais rápido possível a fim de não prejudicar seu rendimento dentro de campo.
Alguns torcedores chegaram a criticá-lo ao fim da derrota por 3 a 1 para o Botafogo, no Pacaembu. "Se não quer correr, vai embora, Paulinho", gritou um deles, mais exaltado, nas numeradas.
Se o desejo da diretoria é segurar Paulinho, um dos melhores volantes do futebol brasileiro na atualidade, o mesmo não ocorre com Liedson. O contrato do atacante vence no fim deste mês e provavelmente não será renovado.
O jogador já foi avisado de que está liberado para negociar com outros clubes, pois a intenção do Corinthians é estender seu vínculo somente até o Mundial de Clubes, em dezembro. Ao mesmo tempo, há equipes da primeira divisão do Campeonato Brasileiro com propostas de até três anos de contrato.
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