A lateral esquerda do Corinthians não inspira preocupação. Fábio Santos é o dono da posição desde que Roberto Carlos deixou o clube, há pouco mais de um ano. Sem ser contestado pela torcida, o camisa 6 fez parte do time campeão brasileiro e da Copa Libertadores, mas não se contenta. Porque não mostrou o que mostrou no Grêmio entre 2009 e 2010, ele garante.
"Ainda não joguei o que joguei no Grêmio. Se tivesse jogado, a repercussão seria maior. O que se faz lá não chega tudo isso para São Paulo e Rio de Janeiro, que são centros maiores. Foi sem dúvida um dos melhores anos da minha carreira", disse o jogador à Rádio Bandeirantes.
Com contrato válido até dezembro de 2014, Fábio Santos viu seu substituto imediato, Ramon, recentemente ser emprestado para o Flamengo. A nova sombra passou a ser Denner, jovem revelado nas divisões de base e que é apontado como uma grande promessa.
"Ele é muito novo ainda. Mas na base é visto como uma aposta muito boa. Tem talento muito grande. Tento conversar o máximo possível para que ele possa entrar logo no ritmo do profissional. Só vamos saber se ele vai ter condição ou não quando tiver chance. Torço muito por ele, porque é um menino bacana", comentou o titular.
Passado o título da Libertadores, até então inédito para o Corinthians, Fábio Santos agora se preocupa em fazer uma boa campanha no Brasileiro. A disputa do Mundial de Clubes, em dezembro, ainda está distante.
"Ninguém gosta de perder, e o Tite cobra muito isso da gente. Ele não descansa nunca, não deixa ninguém se empolgar, ninguém achar que é melhor do que os outros. Ele já está cobrando muito da gente por esse empate que tivemos com a Portuguesa", falou o lateral, referindo-se ao 1 a 1 de sábado, no Pacaembu.
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