Roberto de Andrade rebateu a declaração do presidente da Universidad do Chile, José Yuraszeck, de que a proposta pelo zagueiro José Rojas, de tão baixa, havia sido uma ofensa.
"Ele fale o que ele quiser. Não ofendeu porque é um negócio. Mas só para esclarecer, a proposta que fizemos foi a que ele pediu. Depois, mudou de ideia. Não foi ofensiva de forma alguma. La U, perto do Corinthians, não é nada. Não vou nem me preocupar com isso, deixe ele para lá", ironizou o diretor de futebol.
O combinado inicial era o pagamento de um milhão de dólares à vista pelo defensor de 29 anos. Diante da recusa que se seguiu, o Corinthians aumentou cerca de 600 mil dólares a quantia, porém recebeu nova negativa do mandatário da Universidad do Chile, que queria o dobro da primeira oferta enviada.
A dificuldade imposta por José Yuraszeck chateou Rojas, que se via tentado a acertar com o atual campeão da Copa Libertadores. Até a esposa do jogador ofendeu o dirigente através de redes sociais. O clube, porém, foi irredutível e não baixou a pedida.
Tratava-se da última tentativa do Corinthians durante a janela de transferências internacionais – o clube contratou o atacante peruano Paolo Guerrero, do Hamburgo (Alemanha), e o meia-atacante argentino Juan Manuel Martínez, do Vélez Sarsfield (Argentina). Apesar do desacerto, Roberto de Andrade negou frustração.
"Estou bastante satisfeito. Não somente pelos jogadores que chegaram, mas pelo grupo que já existe. A ideia nunca foi trazer em quantidade, mas sim com qualidade. Mantivemos a base que ganhou a Libertadores", comentou.
Da equipe titular, saíram dois jogadores: o zagueiro Leandro Castán foi negociado com a Roma, da Itália, ao passo que o meia Alex deixou o clube para jogar no Al Gharafa, do Catar.
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