quarta-feira, 4 de julho de 2012

Jogadores do Corinthians aposta na experiência pelo título inédito

A inesperada eliminação do Corinthians na Libertadores do ano passado, diante do desconhecido Tolima, marcou a “virada” do time desde então. Campeão brasileiro, o Alvinegro alcançou a final inédita da competição em 2012 e, na Bombonera, arrancou bom empate contra o Boca Juniors, em 1 a 1. Com grupo formado pelos remanescentes da frustração do 2011, somado a outros jogadores experientes e campeões por clubes rivais, o Corinthians está mais perto que nunca do título tão desejado.
No gol, Julio Cesar foi um dos jogadores mais criticados após a eliminação no ano passado – segundo a torcida, o camisa 1 oscilava boas atuações com falhas, especialmente nos momentos decisivos. No entanto, o jovem Cássio acabou se tornando uma grata surpresa à Fiel: sem muito alarde, chegou ao clube, assumiu a vaga de titular depois de meses de adaptação e tem sido quase impecável desde então (sofreu somente dois gols na Liberta).

Todo o restante do setor defensivo que caiu contra o Tolima também permanece: Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos, titulares no dia da eliminação, devem entrar em campo nesta quarta-feira, no Pacaembu. O lateral-esquerdo, inclusive, é um dos atletas com maior experiência na competição sul-americana do elenco. Em 2004, quando atuava pelo São Paulo, virou um dos vilões da eliminação na semifinal, contra o Once Caldas – ele foi driblado no lance do gol que gerou a classificação do time colombiano. Em 2005, no entanto, esteve em campo na final e conseguiu a "redenção" contra o Atlético-PR.
Ralf, Paulinho, Jorge Henrique e Danilo completam a lista de remanescentes do fracasso no centenário. O experiente meia, chamado de “Zidanilo” pela torcida – pela função de “maestro” exercida em campo -, superou a desconfiança inicial após sua contratação e é justamente um dos maiores trunfos para garantir ao time a calma e cadência necessárias pelo título. Em 2005, o meia levou a taça pelo São Paulo. Presente na eliminação de 2004, o meia ainda teve a terceira participação de destaque em 2006, quando perdeu a final para o Internacional.



Junto a ele, Alex também encarna a solidez corintiana durante toda a campanha até aqui. Em 2006, no título do Inter na Libertadores, ele recuperou-se de lesão no púbis somente nos mata-matas da competição. Aos poucos, conseguiu firmar-se no time titular e, na final, ajudou o Colorado a superar o São Paulo de Danilo.

No ataque, Emerson Sheik também tem sido um dos grandes nomes alvinegros até o momento. Autor de gols decisivos (como contra o Santos, na semifinal), o atacante já havia disputado a competição pelo Fluminense, em 2011. No entanto, a passagem dele pelo clube carioca terminou justamente após uma polêmica na competição – ele cantou o hino do rival Flamengo a caminho do uma decisão contra o Argentino Juniors.

Aliado à experiência de jogadores com outras Libertadores do currículo, o Corinthians ainda conta com a sorte de campeão: o “talismã” Romarinho, em seu primeiro toque na bola pelo Corinthians na competição, marcou o gol de empate no primeiro jogo contra o Boca Juniors. Uma mistura que, até aqui, tem dado certo: o Timão segue invicto na Libertadores.

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