sexta-feira, 13 de julho de 2012

Com a palavra, o Presidente do Sport Club Corinthians Paulista

Não existe bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe. Na década de 70, não se falava em Libertadores no Corinthians. Em 80, também não. No final da década de 80, o Corinthians buscou o título brasileiro, que veio em 90, quando aí sim o time passou a buscar a Libertadores. Foi um tempo de espera, mas tudo acaba.

Para esta conquista em especial, tivemos o cuidado de tentar diminuir a pressão da Libertadores. Todo mundo só pensava em Libertadores e criou-se uma pressão insuportável para trabalhar. Internamente, nós a priorizamos, trabalhamos alucinadamente para vencer, mas externamente estava proibida essa palavra. Então tentei fazer o torcedor entender que o Corinthians é maior que a Libertadores. E é maior mesmo.

Difícil dizer se esse título foi o maior da nossa história. Teve o Mundial de 2000, brilhantemente conquistado contra o Vasco, no Maracanã. E cada torcedor tem um sentimento diferente quanto aos títulos. Alguns vão escolher sempre o Paulista de 77, ou de 54, ou o Brasileiro de 1990.


Sendo ou não o maior título da história do clube, essa conquista será lembrada com carinho para sempre por todo corinthiano. Ela não é uma conquista da minha gestão. Ao contrário, teve início em outubro de 2007, com a ascensão ao poder do grupo Renovação e Transparência, sob a liderança do último presidente Andrés Sanchez, a quem homenageio em nome de todos aqueles que, de qualquer forma, contribuíram não só com a mudança, mas também nas gestões que se sucederam.

A Taça da Libertadores de 2012 deve ser dividida com todos aqueles que trabalharam para isso neste período. À cada um deles, um pedaço desta conquista. E, acima de tudo, a vitória é dos 30 milhões de loucos do bando que sonharam, sofreram e apoiaram o time na campanha do título inédito e invicto.

Afinal, quem é maior? O Corinthians ou a Libertadores?

A resposta é com você.

Pra finalizar, agradeço a Deus, nosso Pai, que tudo nos proporciona e a quem entregamos nossas vidas.








Cordialmente,
Dr. Mário Gobbi Filho

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