A carga de tensão que carrega o Corinthians na final da Copa Libertadores, torneio no qual o clube já sofreu tantas decepções, é grande, e nos dias que antecedem uma das partidas mais importantes da história do clube, cada detalhe pode ser decisivo.
O técnico Tite sabe disso e diz estar atento às reações do elenco. “É ficar observando o grupo, observando os atletas, para que em alguma situação possa interagir. É cheirar a concentração, sentir o ambiente”, revela o comandante.
Após o treinamento desta segunda-feira, o atacante, campeão paulista e brasileiro pelo Corinthians e presente na Copa do Mundo de 2010 com a seleção portuguesa, sentou-se no gramado do CT e gastou um bom tempo batendo papo com seu concorrente de ataque, autor do gol de empate com o Boca, em La Bombonera.
Cada um contribue do seu jeito. Emerson Sheik ‘invade’ a atividade dos reservas para fazer graça.
O goleiro Júlio César, que está longe de ser veterano, mas já passou por muita coisa no Corinthians, brinca com Chicão no treino de pênaltis - “o goleiro mexe, e o jogador treme!” -, e o zagueiro erra. Experiência para uma eventual disputa com o Boca nas penalidades?
Não só as ‘cobras-criadas’ ajudam o time a relaxar. A presença de um garotinho arrancou sorrisos dos jogadores nesta segunda. Com uniforme do Corinthians, o filho do ex-atacante Luizão, campeão brasileiro com o time alvinegro em 1999, matou a saudade que seu pai deve ter da bola e participou do treino com o time.
O menino trocou passes com William e mostrou seu talento em cima dos goleiros corintianos tentando imitar a cavadinha do gol de Romarinho contra o Boca. Por enquanto, a tensão passa longe do Corinthians.
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