Leandro Castán terá um amigo como adversário nas quartas de final da Copa Libertadores da América. O zagueiro do Corinthians foi contemporâneo do atacante Éder Luís, hoje no Vasco, nas categorias de base do Atlético-MG. A intimidade entre os dois é tamanha que ele nem se importa em expor um apelido do rival.
“O Éder Luís é parceirão, gente boa. Passamos a adolescência juntos no Atlético-MG. Fomos companheiros de quarto. Chamamos o Éder de Chico Bento, pois parece muito”, sorriu, referindo-se ao personagem caipira de Mauricio de Sousa.
Por enquanto, Castán tem evitado conversar com o “Chico Bento” do Vasco. “Vamos deixar para depois dos dois jogos. Mas estou feliz por enfrentá-lo”, disse, atento aos perigos que o ex-companheiro pode oferecer ao Corinthians. “O Éder é um jogador de qualidade e velocidade, que evoluiu e dará bastante trabalho para a nossa defesa”, advertiu.
Mas não é somente com Éder Luís que Leandro Castán se preocupa. “A equipe do Vasco têm muitos jogadores de qualidade, com passagens pela Europa e pela seleção brasileira. Uma jogada de bola parada do Juninho, por exemplo, pode fazer a diferença”, comentou um dos líderes do sistema defensivo corintiano, o menos vazado da Libertadores.
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