Os trabalhos físicos diferenciados de Liedson vão continuar. A comissão técnica corintiana quer aproveitar a folga no calendário para deixá-lo em melhor condição até jogo contra o Santos, pela semifinal da Copa Libertadores, em 13 de junho, mas já avisa: não há garantia de que sua evolução seja muito significativa.
"Esse trabalho vem sendo feito há cerca de três semanas, mas não necessariamente vamos vê-lo tão diferente, porque os níveis de força não aumentam de maneira tão espetacular assim, é gradual", diz à 'GE.Net' o fisioterapeuta Bruno Mazziotti, que prevê a utilização do atacante nos jogos anteriores ao clássico - o time enfrenta o Figueirense, no dia 7 de junho, e o Grêmio, no dia 10, ambos no Campeonato Brasileiro.
"A gente quer o Liedson em uma condição muito boa para o jogo com o Santos, e nossa ideia é usar as partidas para ver a resposta dele em cima dos treinamentos executados. Precisamos ter esse parâmetro visual justamente para fazer as análises qualitativa e quantitativa", explica.
O histórico de três operações pesa no calvário de Liedson quanto ao joelho esquerdo, cuja cartilagem ficou com sequelas. Apesar disso, o clube frisa que não é essa a diferença. Ocorre que o corpo do camisa 9, de 34 anos, não responde do mesmo modo como antigamente.
"Seria muito mais fácil partir da premissa de que o problema é o joelho operado, porque aí teríamos que resolver um problema clínico. Em determinadas semanas, a recuperação tem que ser maior do que a dos outros jogadores. Então é feito um treinamento muscular diferente. Automaticamente isso se reflete na melhoria de condicionamento físico", justifica Mazziotti.
Liedson ainda não definiu sua renovação de contrato, que vai até 31 de julho. O técnico Tite, contudo, já pediu à diretoria pela permanência do atacante, que fez quatro gols em 22 jogos no ano e tem média, portanto, inferior à de Adriano, demitido com dois gols em oito partidas.
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