sábado, 26 de maio de 2012

Se Neymar é a doença, Ralf é o antidoto.

Se Neymar é a doença, na visão da maioria dos corintianos, Ralf será o antídoto contra ele.
– Se marcar bem o Neymar, o Santos perde mais da metade da força. A gente sabe que o neutralizando vai facilitar. Sem o Ganso, que faz a bola chegar no Neymar, e com o Neymar bem marcado, será o caminho para a gente sair com a vitória nesse confronto – disse o camisa 5 do Timão.

A confiança da Fiel não é por acaso. Presente em 137 dos 166 jogos da equipe desde que chegou, em janeiro de 2010, o volante alvinegro quase nunca fica fora, levou apenas 23 cartões amarelos, nunca foi expulso e parece incansável em campo.

Até agora, Ralf duelou sete vezes contra Neymar no clássico alvinegro. Foram duas vitórias do corintiano, quatro triunfos do santistas, além de um empate. Apesar da rivalidade, existe a admiração....

– Eu gosto de ver futebol bem jogado, futebol bonito. Ele faz com alegria, faz com prazer, por isso é diferenciado. Ele só não pode desrespeitar o adversário – avisou.

A semifinal terá o duelo da melhor defesa contra o melhor ataque da Libertadores...

A gente espera um jogo muito difícil. Vamos trabalhar bem, tem muito tempo ainda para acontecer. Temos de ter respeito, o Santos tem uma equipe qualificada, jogadores que decidem, como Neymar, Ganso... Alan Kardec está numa fase muito boa. Temos um grupo muito qualificado e apostamos na consistência defensiva.

Qual proveito o Corinthians pode tirar sem Ganso no jogo de ida?

É um jogador que dispensa comentários, faz a diferença. Quem entrar pode dar conta do recado. Ele é diferenciado, então sem ele ajuda muito.

O que achou da atitude de diversos torcedores, com montagens suas com o Neymar?

Não depende só de mim. É o grupo todo que vai ter de neutralizar as principais jogadas do Santos. Da minha parte e da defesa, vamos marcar em cima, ele faz a diferença. Vai ser difícil, mas vamos tentar neutralizá-lo da melhor maneira.

Prefere Vila Belmiro ou Morumbi no jogo de ida?

Não tem diferença. Na Vila, a torcida fica muito em cima, tem pressão dobrada por ser menor. Mas temos de enfrentar o Santos de igual para igual em qualquer situação ou estádio. Vai ter o jogo de volta no Pacaembu. Vamos nos preparar para fazer um bom espetáculo.

O Corinthians está perto do título inédito, faltam apenas quatro jogos...

Depende da gente. São quatro jogos que vão mudar a nossa carreira. Espero que possa vir (o título). Mas, antes, temos de pensar no Santos, depois queremos passar para a final e vamos pensar no título.

A cobrança da torcida está maior?

A cobrança é constante. Entre a gente mesmo a gente se cobra pelo título, até pela torcida. Ninguém mais do que a gente quer ganhar a Libertadores. Para nós e para a torcida.

Tem que jogar mais do que jogou contra o Vasco?

Não sei se precisa jogar melhor, mas dá para dar um algo a mais. Esses jogos vão ser decididos em detalhes. Raramente vai ganhar de goleada. Tem hora que não apresenta um bom futebol e ganha, e pode jogar bem e acabar não vencendo.

O que pensou no lance do Diego Souza na cara do Cássio?

Eu mesmo achei que o Cássio tinha de ter saído, mas ele fez o certo de ter esperado. Deu um trevo na cabeça, imaginamos que tudo ia ser jogado por água abaixo. Não sabia que o Cássio ia fazer aquela defesa, mas sabemos do potencial dele. Que bom que Deus o abençoou para ele fazer a defesa.

O Alessandro seria o vilão, pois errou na saída de bola. Hoje brincam com ele sobre isso?

A gente brinca, mas nada de complicá-lo. Ele vem ajudando muito, tem a liderança no grupo. Só erra quem está no campo, e ele tem o respeito de todos, ninguém está de sacanagem aqui. Ele tem o apoio de todo mundo.

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