Após a classificação contra o Vasco, quando foi perguntado se o Corinthians tinha uma postura parecida com a do Chelsea, Tite foi direto e disse que não. Que o time paulista cria jogadas, procura a posse de bola e não se "enfia lá atrás" esperando o adversário como o clube londrino fez diante do Bayern de Munique na final da Champions League. Agora, em participação no Bate Bola da ESPN Brasil, Tite explicou a visão sobre o "antifutebol" dos ingleses.
"Na necessidade, uma situação eventual, sim. Mas não na ideia. A ideia do time todo lá atrás, que não agride, que fica procurando uma bola para levar para os pênaltis, que fica sem chutar uma bola no segundo tempo, não é o que eu penso".
"Mas eu ganhei uma Sul-Americana assim [pelo Internacional], quando o Guiñazú foi expulso aos 15 minutos e tive de fechar com duas linhas de quatro. O futebol que eu entendo, que é do seu Ênio [Andrade], que é do Telê Santana, que é da seleção de 82, perdeu. Uma eventualidade sim, uma ideia, não", disse o treinador.
Diante disso, Tite admitiu que para efeito de Mundial de Clubes, em dezembro, o resultado foi bom para os times sul-americanos. O vencedor da Libertadores - Corinthians, Santos, Universidad de Chile ou Boca Juniors - pode enfrentar o Chelsea numa eventual decisão do título mundial no final do ano.
"Se você pegar Barcelona, Bayern, Real Madrid e Chelsea e perguntar quem eu quero enfrentar, eu digo Chelsea", completou o comandante corintiano.
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