Em entrevista ao Globoesporte.com, Alex fala sobre os problemas que o Corinthians vai enfrentar pela forma como as equipes estrangeiras atuam, vê o "fantasma Tolima" bem distante do Timão e sonha fazer história com a camisa de um dos clubes mais populares do país. Confira abaixo o bate-papo com o "cérebro" alvinegro.
Quais os obstáculos que o Corinthians vai encontrar na LIbertadores?
ALEX: A maior dificuldade da Libertadores é que os times de fora são mais aguerridos, competitivos. Não desistem nunca. E até o Brasil importou muitos deles nos últimos anos. O brasileiro compete bem, está cada vez mais desse jeito. O futebol ficou mais ágil. Mais rápido. Antes era mais lento. Nos obrigou a competir nesse nível.
O Corinthians foi campeão brasileiro em dezembro, mas, logo depois, já começou a cobrança pelo título da Libertadores. Como o elenco vem recebendo essa pressão?
Vejo o pessoal mais leve por conta do título do Brasileiro. O que eu ouço no elenco é que todo mundo quer fazer história. Todos querem marcar a própria história. Queremos dar sequência nesse momento do elenco. Criar uma época vitoriosa.
A inesperada eliminação para o Tolima-COL no ano passado deixou o grupo bastante abalado. Você acredita que aquela derrota ainda mexe com o time?
Não vencer o Tolima foi duro. Jogaram cedo a primeira fase da Libertadores, sem treino. Agora eles passaram a página. Os remanescentes estão com vontade.
Quem você considera o grande rival do Corinthians?
O maior adversário do Corinthians somos nós mesmos. Temos de fazer o nosso melhor. Temos um ótimo time, espírito ótimo. Temos de colocar isso para fora, no campo. Competimos muito bem no ano passado. Estamos perto de conseguir bons resultados na Libertadores.
O Corinthians enfrenta Deportivo Táchira-VEN, Cruz Azul-MEX e Nacional-PAR na primeira fase. Você considera que o excesso de confiança por enfrentar times sem tanta tradição pode prejudicar o Timão?
Difícil falar em salto alto. Vamos pegar times inferiores tecnicamente, mas não quer dizer nada. Os times brasileiros estão bem, e se não formos competitivos fica complicado. Se achar que a qualidade vai fazer diferença a nosso favor, também (fica complicado). Aos 46, 48 do segundo tempo eles seguem incomodando. Mandam todo mundo para a área. É um futebol diferente do que vemos aqui.
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