O volante Ralf, que é daqueles jogadores que tem características parecidas aos torcedores: incansável, de função sem tanto glamour, quase nunca notado, mas que sem dúvida nenhuma é parte fundamental de uma obra.
O camisa 5 não reclama de ser operário. Pelo contrário, em entrevista concedida em solo mexicano, ele lembra que um dos motivos que fizeram com que a Fiel tenha respeito e adoração por seu futebol é exatamente essa função dentro da equipe de Tite, assim como ocorria com Mano Menezes e Adilson Batista.
- Nunca reclamei. Até porque essa é a minha posição, estou aqui para ajudar meus companheiros. Minha função é ajudar a marcar, dar liberdade para os outros da frente. Se for para ajudar, para conseguir a vitória, não medirei qualquer esforço para cumprir meu papel - afirmou o volante, que ainda completou:
- Eu jamais deixarei de ralar minha bunda no chão e me doar ao máximo num jogo - avisou.
No primeiro, diante do Deportivo Táchira, na Venezuela, Ralf foi o protagonista. Foi dele o gol de empate do Corinthians, quando o relógio já marcava 48 minutos do segundo tempo, você vai repetir o feito nesta quarta-feira à noite?
- É o que a gente espera, né (risos)? Mas não sabe qual vai ser o posicionamento que o Tite vai pedir para mim, mas se ele optar por me deixar no rebote ou dentro da área, estarei preparado e pronto para marcar - afirmou o camisa 5, que confessou ter feito o gol quase à contragosto de Tite.
- Não era nem para eu estar ali naquele lugar, mas felizmente deu certo e eu fiz o gol de cabeça. Foi um gol que a gente precisava demais - completou.
Ralf explica a diferença de atuar pelo Paulistão e atuar pela Libertadores?
Competições diferentes. A competitividade, o foco, a atenção, enfim, as coisas são diferentes quando é a Libertadores. É como o Brasileirão, com equipes fortes. A Libertadores é totalmente diferente do Paulistão, é uma competição que precisa ter mais atenção, mais foco e mais vontade ainda.
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