Para Paulo Castilho, secretário nacional de defesa do Torcedor, afastar as torcidas dos estádios não é a medida correta para combater a violência. A suspensão das torcidas foi decidida nesta segunda-feira pela Federação Paulista de Futebol, a pedido da delegada chefe do Decradi, Margarette Barreto.
– Já existem leis para punir torcedores violentos. Não adianta banir a indumentária das organizadas. É preciso impedir que os marginais continuem indo aos jogos.
Marcos Marinho, diretor de segurança e de arbitragem da Federação Paulista de Futebol afirmou que a dificuldade de banir os torcedores é a identificação de quem comete atos de violência.
– Temos 27 torcedores impedidos de comparecer aos estádios. Suspendemos mesmo que haja apenas uma suspeita. Mas é difícil identificar sem boas imagens.
Marinho defendeu o trabalho de segurança. Disse que antes do clássico houve uma reunião com representantes dos clubes, da FPF, das polícias e dos transportes.
Castilho esteve no combate à violência do futebol em São Paulo por seis anos. Em 2011, foi chamado pelo então ministro Orlando Silva para um cargo em Brasília. Com Aldo Rebelo, foi mantido no cargo.
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