"Falhas de prata da casa têm outra dimensão"
"Lembro até hoje de uma matéria que o LANCE! fez quando eu subi. Joguei meio que como um tapa-buraco também, numa situação parecida com o do Marquinhos. Quando se vem da base, o foco é maior em você. É diferente de quem vem de fora, pois se cria expectativa e uma ansiedade por parte de todos. Uma falha cometida toma uma outra dimensão. O torcedor pensa: “Poxa, está surgindo uma nova revelação”. Mas se tem um erro, já falam: “Não é tudo isso, tem de buscar outro.”
Para todo mundo que sobe a maior dificuldade é a mesma: a auto-confiança. Você olha para o lado e vê jogadores consagrados, a responsabilidade é grande de corresponder às expectativas. Mas diria para Marquinhos confiar no futebol dele, no que fez pra chegar até aqui. Não ouvir muitas coisas que vão falar, pois as criticas virão mesmo. Tem de fazer o que fez na Seleção e no jogo contra o Santos, que pude assistir. Ele é rápido, tem até certa semelhança comigo, pois não é alto, mas tem velocidade e senso de posicionamento. Tite trabalha muito bem com garotos, vai lhe ensinar o caminho das pedras."
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