sábado, 10 de março de 2012

Titular nesta sábado, Marquinhos sonha em virar titular da equipe principal.


Titular neste sábado, contra o Guarani, Marquinhos é um dos últimos filhos do Terrão, campos de terra batida no Parque São Jorge que foram reformados em 2009, ganhando grama sintética.
Há dez anos no clube, passou pela Seleção sub-17 em 2011, ganhou o título sul-americano da categoria e caiu na semi do Mundial. Como capitão.
Liderança que, mesmo aos 17 anos, já é vista no garoto, chamado para treinar com o elenco profissional durante o Brasileirão-2011. A bagagem, admite, foi fundamental na busca pelo título da Copinha deste ano.

– Foi ali o meu cartão de visita para a Fiel, para o Tite e para o elenco profissional – recorda garoto.

Após a estreia contra o São Caetano, quando só reservas atuaram, Marquinhos substituiu Chicão no clássico contra o Santos e foi muito elogiado pelo técnico Tite por conta de sua personalidade e segurança.

– Que orgulho eu tenho de um garoto de 17 anos ser abraçado por um grupo todo e jogar a bola que jogou! – elogiou o técnico, na Vila Belmiro.

O Corinthians espera voltar a revelar mais jogadores na base e usá-los no time profissional. Marquinho e o maior exemplo, ciente do peso disso, sabe que sua ascensão é uma vitória de todos os garotos.

– Fico feliz, todos conversaram comigo e disseram sentir muito orgulho de mim. Representar esse pessoal é uma honra – disse o defensor.

O zagueiro esta passando por tratamento físico especial tomando suplementos alimentares para ganhar massa muscular.

– A Fiel pode ficar tranquila. Vou dar o meu melhor quando jogar.
‘Pra jogar aqui, tem de ter 100% de concentração’

Os zagueiros mais experientes me ajudam demais. São bem rodados. Ali não tem vaidade, no que eles puderem ajudar, me ajudam mesmo. Às vezes pergunto algumas coisas, em outras chegam e me falam para fazer tal coisa, para ficar tranquilo. E me incentivam, até mesmo o técnico Tite. Quando voltei da Copinha, ele me chamou na sala dele e me parabenizou pelo jogo, pelas minhas atitudes em campo e concentração, pois salvei dois gols contra o Fluminense. Quer que eu defenda o gol assim.
E o clássico contra o Santos?
Foi um sonho realizado. Jogar contra o Santos, na Vila, para um garoto de 17 anos é um sonho. Vi como uma chance de ouro, que eu tinha de aproveitar. Estar com aqueles craques foi uma realização. Tinha de ir bem, às vezes a chance é única.
Com Chicão, Wallace, Paulo André, você se ver como titular da equipe?
Temos de sonhar, mas tenho muito arroz com feijão para comer ainda. Tenho muito caminho pela frente, coisas a aprender. É ter os pés no chão e respeitar os companheiros. Não estão lá à toa. É com essa cabeça, sempre com humildade. É assim que se consegue.
Sem o Wallace, acha que pode ser inscrito na Libertadores?
Acredito que sim, vou trabalhar e lutar muito pra entrar na lista.

Nenhum comentário:

Postar um comentário