Roberto de Andrade esteve no CT Joaquim Grava na tarde desta sexta-feira (10 de junho) e fez questão de acompanhar o técnico Tite na última entrevista coletiva antes do Dérbi de domingo, às 16h, no Allianz Parque, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro.
O Presidente do timão esta descontente com a medida da FPF e da polícia militar, que impôs torcida única e impediu corintianos de irem à casa do adversário, o mandatário revelou que, além de considerar ineficaz, já viu brigas acontecerem mesmo com torcida única em clássicos.
“Não saiu na imprensa, mas, no jogo contra o Santos (pelo Brasileiro, na quinta rodada), houve emboscada da torcida do Santos em torcedores do Corinthians e seis foram hospitalizados. A confusão que a gente presencia é fora do estádio. E lá fora ninguém está proibido de ir. Dentro do estádio não tem problema nenhum, a polícia separa bem. É uma medida muito curta, não está resolvendo nem vai resolver. O futebol está caminhando para o fim se isso prevalecer”, reclamou o dirigente, explicando que não teve poder para mudar a decisão.
“Se eu tivesse poder para mudar, mudaria ontem. O Corinthians fez todos os esforços para que isso não acontecesse, conversamos com todas as instâncias do judiciário para que isso fosse revertido. Acho uma mudança descabida, desnecessário ao futebol, um desrespeito ao cidadão. O nosso torcedor não ficou ausente de nenhum jogo do Corinthians na história. Se isso fosse resolver a violência do país, eu apoiaria, mas não vai”, disparou.
Para Roberto, o que força isso é a segurança pública falha no Estado de São Paulo.
“A segurança pública é quem tem de tomar as medidas cabíveis, não dá para culpar o cidadão. Daqui a pouco a gente não sai mais na rua para não ser assaltado. Só tem assalto porque tem gente na rua, não? É uma lógica que inexiste. Fico triste, sentido pelo torcedor, peço desculpas por não ter como agir em prol da nossa torcida. Tentei de todas as formas, mas não foi possível”, continuou.
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