O Mundial de Clubes foi colocado em pauta pela primeira vez no clube inglês. E Roberto Di Matteo se apressou em chutar para longe qualquer teoria de que não se importa com a competição.
O italiano foi até mais longo do que o costume em suas respostas e ressaltou quão rara é a chance de vencer a disputa no Japão. Mesmo deixando claro que o assunto ainda não é discutido com veemência nos bastidores, RDM – como é chamado pela imprensa inglesa – apontou o Mundial como a consagração de uma trajetória que começou em março, quando substituiu André Villas-Boas, e já rendeu aos Blues os títulos da Copa da Inglaterra, da Liga dos Campeões e a liderança provisória do Campeonato Inglês.
- Nos importamos muito com essa competição, sim. Ainda temos seis semanas pela frente e não falamos muito sobre isso, mas nosso planejamento e organização são para estarmos bem quando chegarmos ao Japão. É uma oportunidade única em nossas vidas, trata-se de um processo longo. Temos que nos preparar, vencer a Champions League e só depois ter essa chance de disputar o Mundial.
Di Matteo foi evasivo ao falar especificamente do Timão, mas demonstrou conhecimento sobre o atual momento do futebol brasileiro e previu dificuldades.
- O Corinthians é um time muito forte. A liga brasileira em si tem melhorado e se tornado mais forte a cada ano. Acredito que isso tem muito a ver com a economia, que cresceu bastante nos últimos cinco, seis anos. Assim, os clubes podem segurar grandes jogadores, e eles não vêm tão rápido para o exterior como antes. Não tenho dúvidas de que os clubes brasileiros estão mais fortes do que no passado.
O Chelsea estreia no Mundial de Clubes na semifinal, no dia 13 de dezembro, contra o vencedor do jogo entre Monterrey, do México, e o campeão asiático. O último compromisso antes da viagem para o Japão acontece cinco dias antes, 8, contra o Sunderland, fora de casa, pela Premier League.
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