Um visitante ousado, rápido e eficaz. Assim Tite quer sua equipe hoje, em Florianópolis. Ciente de que o Figueirense, que briga por vaga na Libertadores, terá de agredir, partir para cima, ainda mais jogando em casa, o técnico corintiano arma o bote com a velocidade de dois pontas abertos e pede "gelo" na hora de concluir.
Com Willian numa beirada do campo e Emerson na outra, ambos com mais obrigação de ficar no ataque, Tite acha que pode repetir o sucesso que o Fluminense teve na semana passada, quando goleou os catarinenses por 4 a 0. Liedson faria o papel de Fred, autor de três gols. Danilo ficaria com a responsabilidade de abastecer o setor.
O treinador, contudo, não pensa e nem aposta em goleada. Ressalta que o resultado dos cariocas foi atípico, mas o comportamento, sim, serviu de lição. E trabalha com uma vitória simples como "grande resultado".
Na derrota por 2 a 0 para o Figueirense, no Pacaembu, os visitantes apostaram na marcação e saíram vencedores. Mas passaram sufoco. Tite descarta ficar atrás, esperando "uma bola", e pede "coragem" para o time.
"Não quero que o time crie 23 chances, como fez naquele jogo do Pacaembu. Mas agora eles têm de sair mais do que fizeram aqui. Lembro bem daquele jogo. Finalizamos mais de 20 bolas, porém faltou precisão na conclusão. O time ficou afoito, o Wilson (goleiro) fez grande atuação. Trouxe aquilo na ideia", relembra. "Em vez de 23, vamos criar 12, 13, mas ser mais consistente."
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