O Corinthians chegou à Vila Belmiro para o treinamento na véspera do confronto de ida das semifinais da Copa Libertadores, contra o Santos, recebendo o apoio de seus torcedores na Baixada Santista, mas teve que lidar com a explosão de rojões durante a atividade no palco do clássico, e começou a sentir o clima de hostilidade que deve enfrentar na hora do jogo.
Pelo menos quatro explosões foram ouvidas duante o treino de pouco mais de uma hora. A primeira delas passou longe dos jogadores, que faziam uma roda de bobinho do outro lado campo. As duas seguintes assustaram os atletas que treinavam bola parada perto de onde foi atirado o rojão. Por pouco o goleiro Júlio César não foi atingido. A última explosão acabou encerrando a entrevista coletiva do lateral esquerdo Fábio Santos antes da hora.
Pelo menos quatro explosões foram ouvidas duante o treino de pouco mais de uma hora. A primeira delas passou longe dos jogadores, que faziam uma roda de bobinho do outro lado campo. As duas seguintes assustaram os atletas que treinavam bola parada perto de onde foi atirado o rojão. Por pouco o goleiro Júlio César não foi atingido. A última explosão acabou encerrando a entrevista coletiva do lateral esquerdo Fábio Santos antes da hora.
"Não me lembro de ter passado por isso fora do Brasil. As bombas não atrapalham. Tomara que não venham de madrugada. Mas não tem problema, porque a quarta é longa e podemos descansar. É importante dormir na cidade, descansar o dia todo na cidade, sentir o clima do jogo. O planejamento foi bem feito", disse o lateral esquerdo Fábio Santos.
Sob escolta
Sob escolta
Os cuidados para que o time visitante não fosse alvo de nenhum tipo de violência foram grandes. O ônibus corintiano deixou o Centro de Treinamento Joaquim Grava, na Zona Leste de São Paulo, sob escolta da polícia militar e chegou à Vila protegido por quatro viaturas.
Na saída do ônibus, um grupo de cerca de 20 torcedores gritou o nome dos jogadores, e um pai até se arriscou usando a camisa do Corinthians ao lado do filho. Antes da chegada do rival, alguns santistas circulavam pelas ruas nas imediações da Vila.
Na saída do ônibus, um grupo de cerca de 20 torcedores gritou o nome dos jogadores, e um pai até se arriscou usando a camisa do Corinthians ao lado do filho. Antes da chegada do rival, alguns santistas circulavam pelas ruas nas imediações da Vila.
Viaturas protegeram o time do Corinthians na chegada
Crédito da imagem: Lucas Borges
Fortemente armada, polícia chegou a afastar torcedores organizados do Santos que passaram ao lado do ônibus no momento do desembarque, e houve correria em determinado momento. A única vítima, porém, foi uma viatura atingida com um ovo.
Cerca de 20 torcedores apoiaram o time na chegada à Vila
Crédito da imagem: Lucas Borges
Além de treinarem em Santos, os jogadores corintianos, concentrados desde a noite de segunda-feira, em São Paulo, dormem na cidade santista, nesta terça.
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