Emerson está consagrado na história do Corinthians. Com os dois gols feitos na noite desta quarta-feira, o atacante foi determinante para a conquista do título da Libertadores, no Pacaembu. Emerson se coloca, definitivamente, ao lado de nomes já imortalizados com a camisa alvinegra.
O Pequeno Polegar

Era o ano do 400° aniversário da cidade de São Paulo, 1954 e quem vencesse o Campeonato Paulista ganharia o pomposo título de 'Campeão do IV Centenário'. A final colocou frente à frente Corinthians e Palmeiras, no Pacaembu. O arquirrival saiu em vantagem, mas o Alvinegro empatou com Luizinho, de cabeça. Quando perguntado qual era a grande conquista da sua carreira, Luizinho, um dos grandes ídolos da história corintiana, costumava responder: "Aquele que vale por cem anos, o do IV Centenário."
Basílio

"Naquele momento era a alegria pelo gol que nos dava a vantagem no jogo. Hoje, não. A emoção é muito maior. Fui o escolhido para fazer o gol. Joguei de lateral, volante, meia, atacante, ponta... Sem falar que a bola sobrou para o Vaguinho e o Wladimir antes de mim. Mas uma força maior, de Deus, quis que fosse eu", testemunhou Basílio.
O Talismã
No ano de 1990, foi a vez de acabar com o jejum no Campeonato Brasileiro. E assim como em 77, um coadjuvante se transformou em herói. Na segunda partida da final daquele ano, contra o São Paulo, Tupãzinho, conhecido como talismã pelo costume de entrar no segundo tempo e fazer gols, começou jogando. E também marcou. Na raça, de carrinho. Assim como no duelo de ida, quando outro ídolo discreto, Wilson Mano, deixou sua marca, o Corinthians venceu por 1 a 0.

"Eu mantenho muito contato com o pessoal daquele time. Falo com o Tupãzinho direto, e o Neto - estrela daquele time - sempre me liga para me dar uns toques. Eles nos dão conselhos e nos ajudam muito. O bom é que no Corinthians não tem vaidade. Eles querem sempre o bem do Corinthians. Eu quero ser lembrado no futuro, assim como aquele time ficou marcado na história pelo que fizeram em 1990", afirmou Alex.
Dida

Na hora da comemoração, Dida manteve a atitude sóbria, sem expressar reação. Hoje, o goleiro tem noção do seu feito. "Tenho sempre lembranças, recordo o meu passado com bastante alegria, principalmente pelas decisões e foram várias. Ter a torcida do Timão às nossas costas, nos apoiando desde o início, foi fabuloso", disse Dida, ao jornal 'Lance!'
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