Depois que Edenílson fraturou o pé esquerdo, Alessandro voltou à lateral direita do Corinthians em um momento decisivo. Titular da posição desde a Série B de 2008, o jogador sofreu com as seguidas lesões no início da temporada e pouco atuou até o momento. Agora, reassume a vaga garantindo estar totalmente pronto para ajudar a equipe a avançar às semifinais da Taça Libertadores contra o Vasco, nesta quarta-feira, às 21h50, no Pacaembu.
- Estou preparado. Joguei os 90 minutos no Rio e me senti bem fisicamente. O campo estava muito pesado, o desgaste foi grande, mas consegui suportar. Passei por mais essa (lesão) e espero que não tenha outra tão cedo. Espero que essa seja uma fase de sequência de jogos, que eu possa dar minha contribuição. Tenho muitos meses pela frente para ajudar a equipe - afirmou.
Alessandro sofreu duas lesões na coxa esquerda que o tiraram de combate por mais de dois meses. Foram apenas 12 partidas oficiais em 30 possíveis. Quando voltou, encontrou Edenílson em alta, mesmo improvisado na função. No entanto, se lesionou em duelo com o Emelec-EQU, pelas oitavas de final da Libertadores, e abriu espaço para o colega.
O retorno de Alessandro aconteceu justamente contra os cariocas, em São Januário. Tímido no ataque, ele sofreu bastante com as investidas do adversário por aquele setor. Desta vez, jogando em casa e com mais ritmo, ele acredita que poderá aparecer mais vezes na frente.
- Depois de dois meses, é um pouco mais difícil, você está buscando o entrosamento com o time, uma condição física melhor. Acho que até resisti bem. Em um campo como aquele não dava para apoiar tanto, até porque tinha um jogador em cima de mim naquele setor (Diego Souza). Foi uma forma minha de posicionamento, uma atenção defensiva. Na única vez que fui ao ataque tive a chance de chutar para gol. Espero que agora possa auxiliar mais a equipe.
Apesar das lesões, Alessandro garante que não pensou em abreviar a carreira. O jogador, de 33 anos, tem contrato com o Corinthians até o fim de 2013 e pretende continuar no clube.
- A lesão é negativa, te deixa para baixo, mas ao mesmo tempo faz criar forças para dar a volta por cima. Em nenhum momento pensei que pudesse antecipar o término da carreira. Até o ano que vem tem muita coisa e posso ajudar muito ainda.
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