sexta-feira, 11 de maio de 2012

Cássio - "Eu me considero um bom pegador de pênaltis."

Cássio se mostrou tranquilo nos três jogos que disputou pelo Corinthians. Sem ter sofrido nenhum gol diante do XV de Piracicaba, no Paulistão, e nos confrontos decisivos contra o Emelec, pela Libertadores, o goleiro já avisou que também é seguro nas cobranças de pênalti. Assim como Dida, o último jogador da posição que se tornou um ídolo corintiano.
“Sei que ainda tenho um longo caminho pela frente, mas seria muito bom ouvir comparações com um grande goleiro como o Dida. Espero estar bem também em uma eventual decisão de pênaltis da Libertadores”, afirmou Cássio, que se firmou como titular após as falhas do concorrente Julio Cesar contra a Ponte Preta, pelas quartas de final do Campeonato Paulista.

Curiosamente, Cássio tem a mesma altura de Dida: 1,95 m. O tamanho sempre foi apontado como um diferencial para o goleiro baiano, hoje sem clube, se destacar nas defesas de penalidades. Pelo Corinthians, ele ficou marcado por defender duas cobranças de Raí, do São Paulo, em um mesmo jogo da semifinal do Paulista de 1999. Também foi decisivo na final do Mundial de Clubes de 2000, diante do Vasco. Só não conseguiu evitar a derrota para o rival Palmeiras na Libertadores do mesmo ano.

Cássio garantiu que está pronto para ser um novo algoz do Vasco, agora adversário nas quartas de final da Libertadores. O goleiro já começou a estudar o modo como os jogadores do time carioca bateram seus pênaltis diante do Lanús, da Argentina, na quarta-feira. “Sempre faço isso. Também tinha observado os atletas do Emelec. Preciso estar preparado para todas as situações”, comentou, sem mostrar falsa modéstia.

“Eu me considero um bom pegador de pênaltis. Desde as categorias de base do Grêmio, sempre fui bem nesse tipo de disputa. Jogando pelo time B do PSV, disputei uma final de Copa da Holanda em que defendi quatro penalidades, e a outra foi chutada para fora pelo cara do time deles. Na Seleção Brasileira sub-20, contra o Uruguai, atravessávamos um momento difícil quando peguei um pênalti do Cavani, que está no Napoli. Ganhamos aquele jogo e arrancamos para o título sul-americano a partir de então”, contou, orgulhoso.

Para defender pênaltis na Holanda, pela Seleção Brasileira ou pelo Corinthians, Cássio não tem uma estratégia definida. “Depende do jogador que vai cobrar. Alguns têm um jeito de bater característico e não mudam tanto nos momentos decisivos. Nesses casos, você já fica meio preparado. Os goleiros geralmente vão mais pelo feeling, mas também gosto de esperar o batedor definir um canto do gol”, disse o candidato a novo Dida corintiano.
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