segunda-feira, 30 de abril de 2012

Leandro Castán - Sempre joguei com Júlio desde que cheguei ao Corinthians e não perdi a confiança nele.

Amigo de Júlio César, Leandro Castán não quis se envolver na saída do goleiro para a entrada de Cássio, novo titular e que já foi oponente do zagueiro há alguns anos. O defensor ressalta a confiança do elenco em qualquer um que for escolhido por Tite para enfrentar o Emelec nesta quarta-feira, no Equador, na primeira partida das oitavas de final da Libertadores.

"Vamos estar super confiantes com quem jogar. Sempre joguei com Júlio desde que cheguei ao Corinthians e não perdi a confiança nele, mas tanto ele quanto o Cássio, o Danilo (Fernandes) e o Matheus dão conta do recado", afirmou Castán em entrevista à TV Gazeta na noite deste domingo.

O jogador concedeu entrevista pouco após, junto com os outros relacionados para viajar ao Equador no início da manhã desta segunda-feira, se apresentar para a concentração no CT Joaquim Grava. E tentou passar confiança ao goleiro que perdeu a vaga no time por falhar duas vezes na derrota para a Ponte Preta, no domingo passado, que eliminou o Corinthians nas quartas de final do Campeonato Paulista.

"O Julio é super querido, antigo no Corinthians, é amigo meu, conheço a família dele. Logo depois do jogo, liguei para ele e mandei mensagem. Ele está tranquilo e respeita o Cássio, que vai jogar agora", disse o zagueiro, que até se desculpou com o arqueiro por não ter visto o tiro de meta que bateu em suas costas e gerou o terceiro gol da Ponte. "Mas ele falou que foi erro dele. Só que não conseguimos fazer um bom primeiro tempo, não se pode falar que o Júlio tirou o Corinthians do Paulista", defendeu.

Em relação a Cássio, a confiança do jogador vem de um antigo duelo antes de ambos se encontrarem no Corinthians neste ano. "Ele é bastante alto, já tive oportunidade de jogar contra ele. E é experiente, já jogou na Europa. Vai estar super tranquilo", apostou, negando qualquer interferência dos atletas na troca no gol.

"Isso não existe. Nosso grupo é muito fechado e unido. Respeitamos muito o Júlio e todos os goleiros. Não seria ético dizer que preferimos um. E não é a minha função escolher o goleiro", opinou, otimista para o confronto no Equador.

"O grupo sentiu um pouco a eliminação para a Ponte, não esperávamos perder nas quartas de final, mas levantamos a cabeça, estamos bastante focados. Estamos muito bem nesta competição e vacinados pelo que aconteceu no domingo passado. Já sabemos alguma coisa do Emelec que o Tite passou na semana, é um time que procura muito a bola aérea. Vamos trabalhar bastante para conseguir o resultado positivo", comentou.

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