Ao contrário da última coletiva da qual participou, quando estava visivelmente alterado pelo clima de animosidade criado por Chael Sonnen, Anderson Silva mostrou nesta quinta-feira, na coletiva oficial do UFC Rio III, um lado mais frio e controlado, mas também burocrático.
O evento não contou com a participação de Dana White, e foi ancorado pelo diretor de relações internacionais do UFC, Marshall Zelaznik.
Com cara de poucos amigos, Anderson Silva aparentava estar pouco à vontade na entrevista, respondendo perguntas sobre a sua carreira de forma fria e burocrática. Nas únicas vezes em que sorriu, foi em resposta a alguma declaração de Rodrigo Minotauro.
- A preparação foi boa, acho que toda a equipe se doou bastante. Meu peso normal é de 100kg, e não tenho a pretensão de lutar pelo título dos meio-pesados. Temos o Rogério Minotouro, Fábio Maldonado e Rafael Feijão nesta categoria. Não tenho a pretensão de baixar de peso para lutar contra o Georges St-Pierre. Se lutarmos será em um peso combinado.
Minha obrigação é voltar inteiro pra casa. A luta é injusta, podemos cometer um erro ou tomar uma decisão errada, mas o objetivo é voltar inteiro para casa. Bonnar é um grande atleta, que fez história dentro do UFC. Fico feliz de lutar com ele e de retribuir ao Brasil o carinho que eu recebi. Espero que a luta se mantenha em pé.
É um grande teste para mim, já que ele é um cara que nunca foi nocauteado. Acho que é normal você sofrer pressão quando você se torna alguém a ser batido. Derrota e vitória andam lado a lado. Sei que posso ser derrotado, e treino para que isso não aconteça. Para não ser surpreendido por uma suposta técnica que seja melhor que a minha.
Perguntado se via como uma possibilidade enfrentar Jon Jones em um peso combinado, Anderson Silva foi enfático.
- Há muitas possibilidades de luta, mas uma minha contra o Jon Jones é uma que está fora de cogitação.
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