Grande entusiasta do Corinthians, Andrés Sanchez não conseguiu conter a empolgação com a conquista inédita do título da Copa Libertadores. O ex-presidente corintiano e atual diretor de seleções da CBF exaltou o momento do time paulista, disse que em 2015 o clube será o maior do mundo e ainda revelou uma proposta de patrocínio de aproximadamente R$ 68 milhões por ano que deverá ser fechada até o final de 2012.
"Aproveito este momento de festa para deixar um recado. Podem anotar: até 2015, o Corinthians será o maior clube do mundo, dentro e fora de campo. Seremos os maiores em elenco, títulos e arrecadação. Não vai ter para Barcelona, Real Madrid ou Manchester United. Iniciamos um trabalho pensando no longo prazo há quatro anos e vamos colher os frutos daqui a pouco", disse o polêmico dirigente, em entrevista exclusiva ao UOL Esporte após a convocação da seleção brasileira para as Olimpíadas, na última quinta-feira.
Andrés ainda comentou a projeção de receitas do clube para as próximas temporadas. "Tivemos alguns problemas neste ano, mas conseguimos fechar bons valores com a Iveco [empresa que estampou sua marca nas partidas finais da Libertadores]. Para as próximas temporadas, o trabalho já está sendo feito e conseguiremos uma valorização de 20% na marca da camisa. Vamos fechar um patrocínio de R$ 68 milhões por ano em dezembro. Isso é um recorde e mostra bem o patamar que estamos alcançando", prometeu Sanchez.
'Acabou a zoação'
Sem esquecer o lado provocador, ele ainda disse que as coisas ficarão mais complicadas para os rivais quando o Itaquerão for inaugurado. Segundo Andrés, será covardia para os outros times a disputa com o Corinthians.
"Vai ser brincadeira quando tivermos o estádio. Será tipo bater em criança. Temos Mundial, Libertadores, a melhor torcida, um excelente time e agora o melhor estádio. Quem tirou sarro antes aproveitou. Agora, não tem mais o que falar. Acabou a zoação. Devolvemos o orgulho corintiano a mais de 30 milhões de pessoas. Nossa torcida agora é que pode falar o que quiser. Esse é o grande troféu de um trabalho de reestruturação que eu comecei há quatro anos. O Gobbi está dando continuidade e a tendência é só crescer", completou.
A empolgação para falar da torcida e das zoações com os rivais não é novidade para Andrés, acostumado às arquibancadas. E na última quarta-feira, na final contra o Boca Juniors, não foi diferente. O ex-presidente fez questão de assistir ao jogo no meio do povo e vibrar feito um chefe de torcida. Ainda assim, com compromisso na quinta pela seleção, ele revelou que a comemoração não se estendeu e foi feita em casa.
"Sou do povo e todos sabem disso. Ontem [quarta-feira], em um dia histórico, tinha que ser assim. Fiquei no meio da torcida, como gosto, fumando um cigarro atrás do outro e sofrendo. Torci demais. No final, deixei o estádio rapidamente antes do apito final e fui para casa. Queria um pouco de sossego, comemorar tranquilamente e ainda tinha que viajar para o Rio hoje.
Mas só de ver a torcida daquele jeito já valeu", analisou Andrés Sanchez.
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